segunda-feira, 25 de maio de 2009

OBRA DE ARTE, SEM DÚVIDA!


Fontanário do Barreiro da Freguesia de Santa Bárbara
Uma obra de arte, sem duvida. Este fontanário è todo feito com apenas fósforos.
Nuno Couto é o seu autor, um Jovem Mariense que actualmente encontra-se no Continente.
Desde muito cedo começou a a construir pequenos barcos, quadros e actualmente faz maquetes de casas por encomenda.
Nuno tem inumeros trabalhos, muitos deles poderemos ver no seu próprio site CLICAR
Um bem haja ao nosso Artesão Mariense.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

LINHO E O SEU FABRICO


DE COMO SE FABRICAVA O LINHO
Como qualquer outra sementeira, o processo de fabricação do linho passa pelo tratamento adequado da terra, cavando-a e lavrando-a até se obter uma textura bastante fina. A sementeira faz-se durante o mês de Março e é colhido durante o mês de Junho.A colheita faz-se, portanto, quando o linho está grande. As pessoas enrolavam-no em molhos, passando-o pelo esboiceiro ou boiceira, de modo a retirar dele a baganha ou bagulho – semente do linho. Esta semente, que também se chama linhaça, tem poderes curativos emolientes e lavantes, podendo-se tomar como infusão ou como complemento alimentar, diz-se que tem poder de curar as dores de bexiga. Depois de separada do linho, a semente era colocada num cesto e deixada ao sol durante três dias, por forma a aloirar o suficiente e estar pronta para nova sementeira.O linho depois de passado era guardado num poço ou ribeira aguentada com pedras durante cerca de três dias até que quebrasse casca , retirado do poço, então, era agrupado em era estendido pequenos e deixado a escorrer durante um dia numa relva, sendo, depois, estendido ao sol para curar. Seguidamente é levado a desfiar no ripanço, de modo a poder ser deixado uns tempos no forno (?), aproveitado o calor mais ténue logo a seguir à cozedura do pão. No dia seguinte, o linho é gramado na grama, malhado com a malha e esmagado tasquinhado com a e, novamente, ripançado no ripanço. Era assim que se extraía do linho a estopa para urzir cobertores, que ficava pronto para ser fiado na roca e meadas no sarilho (fervido com água e cinza para limpar, dobado numa dobadoira, ficando, então, pronto para ser usado no tear.
Informação retirada do site da Ajism.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

ILUMINAÇÃO NAS CASA ANTIGAMENTE




A iluminação das casas era igualmente feita de forma artesanal e recorrendo a materiais disponíveis na ilha. Utilizava-se um azeite proveniente de origem animal, neste caso do cagarro ou da baleia, que colocado num recipiente de barro com um trapo fazendo de torcida, era aceso de forma a iluminar o que fosse preciso. Mais tarde, com a introdução do petróleo na ilha, a iluminação fazia-se com as chamadas grizetas ou lamparinas, que eram um grande avanço em termos da qualidade da iluminação, culminando tempos mais tarde, com as lanternas fechadas em vidro, mais conhecidas por petromax. Por mais primitivo que se possa achar, também se recorria frequentemente a tochas de madeira, acesas através de um sistema engenhoso e igualmente primitivo, que consistia na fricção de pedras (de origem estrangeira, provavelmente inglesa, deixadas cá por mercadores) com um pedaço de aço junto de um tubo com um pedaço de isca, proveniente do espigo da babosa, a obtenção do lume dava-se através das faíscas provocadas pela fricção que queimavam um mancho de urzes.Normalmente dentro das casas o lume estava sempre aceso, no entanto, quando este se apagava, fosse por que razão fosse, a mulher recorria ao lume da casa vizinha, usando uma colher de alumínio, onde trazia a preciosa brasa.
Informação retirada da AJISM

sábado, 2 de maio de 2009

O SABÃO DE ANTIGAMENTE

Sabão Azul e Branco actual

O sabão para lavar a roupa era feito artesanalmente e de forma aparentemente simples. Usava-se na sua composição o sebo de animais, ao qual era adicionado anil, resina de pinheiro ou incenso. Esta mistura ia a ferver e depois era colocado numa caçarola com água, por forma a endurecer. Depois de arrefecido e apresentar-se solidificado, estava pronto para ser utilizado na lavagem da roupa.
Quando não havia sabão para lavar a roupa, em alternativa, podia recorrer-se às folhas de incenso, arbusto a que vulgarmente se dá o nome de “areias”. Estas folhas moídas com a água, formam uma massa que ajuda a retirar a sujidade.

Informação retirada daqui: AJISM